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março/2018
A execução de Marielle e Anderson
Por volta das 21h do dia 14 de março de 2018, Marielle Franco, vereadora da cidade do Rio de Janeiro eleita em 2016 com mais de 40 mil votos, foi executada junto de seu motorista, Anderson Gomes. Marielle levou pelo menos quatro tiros na cabeça, e Anderson ao menos três tiros nas costas. Fonte: O Globo.
março/2018
O dia seguinte confirma: Marielle é gigante!
No dia seguinte à morte de Marielle e Anderson, milhares de pessoas vão às ruas do centro do Rio de Janeiro cobrar por respostas. Outras manifestações cobrando justiça ocorreram em diversas cidades do Brasil. Homenagens para Marielle também ocorreram no Congresso Nacional e em algumas partes do mundo. Fonte: O Globo.
março/2018
Da Maré para o mundo - O grito de justiça ecoa
Na mesma semana de seu assassinato, na favela da Maré, pessoas lotam as ruas pedindo por justiça por Marielle e Anderson. O ato tomou as ruas de uma das avenidas mais movimentadas do Rio de Janeiro, a Linha Amarela. Manifestantes picharam as ruas da favela em que Marielle nasceu e cresceu e gritaram por justiça. Fonte: O Globo.
março/2018
Um atentado contra defensores de direitos humanos
Família de Marielle, representada por Anielle Franco e Mônica Benício, participam de sessão da Câmara dos Deputados em homenagem ao Dia Internacional do Direito à Verdade sobre Graves Violações aos Direitos Humanos e da Dignidade das Vítimas. Fonte: G1.
abril/2018
Amanhecer por Marielle
Um mês após o assassinato de Marielle, movimentos sociais, familiares das vítimas, a Mandata Marielle Franco e o Partido Socialismo e Liberdade organizaram o primeiro ato "Amanhecer por Marielle". Nesta data, mais de 80 cidades em 8 países diferentes, amanheceram com homenagens e manifestações, cobrando justiça pela execução da parlamentar e defensora de direitos humanos e de seu motorista. Fonte: O Globo.
maio/2018
Sessão de votação especial dos Projetos de Lei da Mandata Marielle Franco
Em uma sessão emocionante na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, alguns dos principais Projetos de Lei da Mandata Marielle Franco foram postos em votação. Entre eles: Espaço Coruja, Campanha Permanente contra Assédio no Transporte Público, Dia Tereza de Benguela, Dossiê da Mulher Carioca, Tribuna Marielle Franco e Efetivação de Medidas Socioeducativas. Fonte: Mandata Marielle Franco.
maio/2018
Primeiras pistas da investigação
A primeira hipótese do crime surge e o jornal "O Globo" traz detalhes do depoimento de uma testemunha – então oculta – que envolveu o vereador Marcello Siciliano (PHS) e o ex-PM e miliciano Orlando Curicica. Essa testemunha é o policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, o Ferreirinha, que acabou preso um ano depois, em maio de 2019, por suspeita de envolvimento com a milícia. O envolvimento do vereador Marcelo Siciliano foi posteriormente descartado pelas investigações. Fonte: O Globo.
junho/2018
Eu me levanto" - Lançamento do Relatório da Comissão da Mulher na Câmara
3 meses após a execução de Marielle e Anderson, é apresentado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro o relatório da Comissão da Mulher, que foi presidida por Marielle até a data de seu assassinato. A sessão contou com a presença de familiares e da equipe da mandata. Entre os atos, integrantes da mandata Marielle Franco recitaram o poema da escritora negra norte-americana Maya Angelou "Ainda assim, eu me levanto". Fonte: Mandata Marielle Franco.
julho/2018
Papo Franco com Anielle Franco
No primeiro aniversário de Marielle após seu assassinato, Anielle Franco, sua irmã, lança o Papo Franco, um projeto de comunicação multiplataforma em homenagem à Marielle. O evento ocorreu próximo ao Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha e contou com a presença de Ivanete Silva e Jurema Werneck. Fonte: O Globo.
agosto/2018
Aprovação dos Projetos de Lei da Mandata Marielle Franco na Câmara Municipal do Rio de Janeiro
No marco de 5 meses desde o assassinato de Marielle e Anderson, a Mandata Marielle Franco e o Meu Rio mobilizaram 13 mil pessoas para que presionassem os vereadores para que aprovassem os PLs de Marielle e garantissem que sua jornada por uma sociedade mais justa não fosse interrompida. Em agosto, aconteceu a votação final na Câmara Municipal e aprovação definitiva desses projetos. Fonte: Mandata Marielle Franco.
agosto/2018
Escritório do Crime no Rio de Janeiro no centro das investigações
Inicialmente, Orlando Curicica era o principal suspeito da Delegacia de Homicídios para o caso Marielle e Anderson. Em seu depoimento em 22 de agosto de 2018, Orlando citou o Escritório do Crime, do qual fazia parte. O relato abriu caminho também para um leque de investigações que acabaram conduzindo policiais e promotores a algumas das maiores ações já realizadas contra o crime organizado na história do Rio de Janeiro. Fonte: G1.
setembro/2018
Organizações e família de Marielle denunciam caso na ONU
Em setembro de 2018, representantes da Redes da Maré, Observatório da Intervenção, Anistia Internacional, Conectas Direitos Humanos e Mônica Benício, viúva de Marielle, se reuniram em Genebra, na Suíça, com a Alta Comissária Adjunta da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos para denunciarem a execução de Marielle e Anderson. Fonte: Revista Fórum.
outubro/2018
Sementes de Marielle nas eleições de 2018
Nas primeiras eleições após o assassinato de Marielle, três mulheres negras provenientes da mandata Marielle Franco são eleitas. Dani Monteiro, Renata Souza e Mônica Francisco, do PSOL conquistam os cargos de Deputadas Estaduais na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ). Além delas, Erica Maluguinho, também do PSOL, se elegeu para a ALESP, como primeira deputada negra e trans da casa. No nível federal, Talíria Petrone, amiga e companheira de partido de Marielle, e Áurea Carolina, do PSOL Rio de Janeiro e PSOL Minas Gerais respectivamente, são eleitas deputadas federais, fazendo crescer, como nunca, o número de mulheres negras eleitas no Congresso Nacional. Fonte: O Globo.
outubro/2018
Contra uma política de ódio: Uma rua chamada Marielle Franco
Após o episódio no período eleitoral onde os candidatos Daniel Silveira e Wilson Witzel quebraram uma placa com o nome de Marielle Franco, movimentos sociais organizaram um grande ato com a distribuição gratuita de mil placas por Marielle após o financiamento coletivo realizado pelo jornal Sensacionalista. O ato contou com a participação de familiares das vítimas. No mesmo ano, todos os candidatos que participaram do episódio de ódio e desrespeito foram eleitos, respectivamente, para os cargos de deputado estadual, deputado federal e governador. Em 2020 e 2021, dois deles tiveram seus mandatos cassados por envolvimento em crimes de corrupção e desrespeito às instituições democráticas. Fonte: Revista Piauí.
outubro/2018
Reviravolta no caso Marielle e Anderson
Em 15 de outubro de 2018, aconteceu a primeira importante reviravolta no caso Marielle e Anderson. Um denunciante anônimo apresentou informações sobre dois suspeitos de terem planejado e executado Marielle. Fonte: G1.
outubro/2018
Instituto Marielle Franco é fundado por família de Marielle
Em 22 de outubro de 2018, com o intuito de seguir defendendo a memória, multiplicando o legado, regando as sementes e lutando por justiça, Dona Marinete, Seu Antônio, Luyara e Anielle Franco fundaram o Instituto Marielle Franco. Fonte: Instituto Marielle Franco.
novembro/2018
Caso Marielle lança luz sobre o submundo do crime carioca
Em novembro de 2018, a Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro passaram a apurar uma possível obstrução no caso de Marielle e a trocar informações sobre o Escritório do Crime, um grupo de matadores ex-policiais que colecionavam assassinatos no Rio de Janeiro há mais de uma década. Fonte: G1.
dezembro/2018
Tribuna Marielle Franco
Em homenagem a Marielle Franco e articulado entre as mulheres vereadoras e a mandata, a tribuna da Câmara Municipal do Rio de Janeiro passa oficialmente a se chamar Tribuna Marielle Franco. Fonte: G1.
dezembro/2018
Medalha Tiradentes na ALERJ
Marielle é homenageada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro com Medalha Tiradentes, a maior honraria da casa legislativa fluminense. O ato foi organizado pelo então deputado estadual, Marcelo Freixo e contou com a participação de Seu Antônio, pai de Marielle, e Anielle Franco, sua irmã. Fonte: ALERJ.
dezembro/2018
Homenagens em todo o mundo
Marinete Silva, mãe de Marielle, participa de evento em homenagem à ex-vereadora e organizado pela Anistia Internacional, além de manifestações em defesa dos direitos humanos em Madrid, na Espanha. Fonte: El Pais.
dezembro/2018
Caminhos confusos nas investigações
Em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo”, o então secretário de Segurança do RJ, general Richard Nunes, afirmou que Marielle foi morta por milicianos que viam nela uma ameaça aos negócios de grilagem de terras na Zona Oeste do Rio. A fala de Nunes veio um dia após operação malsucedida para prender suspeitos de envolvimento no crime. Nunes fazia parte do Gabinete de Intervenção na Segurança do RJ, que Marielle investigava no momento em que foi morta. Fonte: O Estado de S. Paulo.
janeiro/2019
Operação "Os Intocáveis" e o Escritório do Crime
A operação "Os Intocáveis" levou à prisão integrantes da milícia de Rio das Pedras, uma das mais antigas do Estado do Rio de Janeiro. Ao todo, cinco pessoas foram presas em uma operação contra milícias que agem em grilagem de terras na Zona Oeste do Rio. Entre eles, estava um major da PM e um tenente reformado. Agentes da Polícia Civil que trabalhavam no caso Marielle Franco consideraram a prisão do major Ronald Paulo Alves Pereira estratégica para a investigação na época. Fonte: G1.
fevereiro/2019
Brasil chegou a vez, de ouvir as Marias, Mahins, Marielles, Malês (...)
Próximo de se completar 1 ano sem respostas, a escola de samba do Rio de Janeiro, Mangueira, homenageia Marielle Franco em seu samba-enredo e se torna campeã do carnaval carioca de 2019. Fonte: UOL.
março/2019
A prisão do executor de Marielle e Anderson ocorre após 1 ano do caso. Ainda assim, não se sabe quem mandou matar.
Em 12 de março de 2019, às vésperas de se completar 1 ano do assassinato, ocorre a prisão de Ronnie Lessa e Élcio Vieira de Queiroz. Força-tarefa afirma que o policial reformado Ronnie Lessa foi o executor de Marielle e Anderson e atirou contra a vereadora, enquanto o ex-militar Élcio Vieira de Queiroz dirigia o carro que perseguiu Marielle. Fonte: G1.
março/2019
A maior apreensão de armas da história do Rio de Janeiro
Apreensão de fuzis: A Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou 117 fuzis incompletos, do tipo M-16, na casa de um amigo do policial militar Ronnie Lessa no Méier, na Zona Norte do Rio. Segundo o secretário de Polícia Civil, Marcos Vinícius Braga, esta é a maior apreensão de fuzis da história do Rio, superando inclusive a feita no aeroporto Internacional do Rio em 2017. Meses depois, a perícia atestou que tratavam-se de fuzis falsos, mas que ainda assim as armas funcionavam. Fonte: G1.
março/2019
Delegado é afastado do caso apenas 1 dia depois da prisão dos executores de Marielle e Anderson
O titular da Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, Giniton Lages, foi afastado do caso logo após a prisão dos executores de Marielle e Anderson. Seu substituto é Daniel Rosa. No momento, foi informado que o então delegado seria afastado para fazer um intercâmbio na Itália e que seu papel na investigação tinha sido cumprido. Fonte: O Globo.
março/2019
1 ano sem respostas
No marco de 1 ano desde a execução de Marielle e Anderson, o Instituto Marielle Franco em uma de suas primeiras ações, em parceria com organizações de mulheres negras e com o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) promove o Festival Justiça por Marielle e Anderson, que contou com uma aula magna sobre raça, uma missa e diversas apresentações de artistas da cidade cobrando por justiça.
setembro/2019
Novamente, acusações de possíveis interferências na investigação
Raquel Dodge, Procuradora Geral da República, apresentou denúncia ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra cinco pessoas por interferência nas investigações do assassinato de Marielle e Anderson. No mesmo mês, Raquel Dodge informou que solicitou a federalização da investigação dos mandantes do crime. Fonte: G1.
setembro/2019
Um jardim em Paris chamado Marielle Franco
Jardim em Paris é inaugurado com nome de Marielle Franco e família de Marielle comparece a cerimônia. Fonte: Le Monde Diplomatique.
outubro/2019
Operação Submersus: Onde está a arma do crime?
A polícia afirma que parentes de Ronnie participaram do descarte da arma do atentado em alto-mar — entre elas, a mulher e o cunhado do PM reformado. Em depoimento à Delegacia de Homicídios (DH) da Capital, um pescador contou que um comparsa de Ronnie Lessa contratou seu barco e, junto com outras pessoas, jogou seis armas no mar perto das Ilhas Tijucas, no Rio de Janeiro, exatamente 1 ano após a execução. Fonte: G1.
outubro/2019
Quem estava na casa 58?" - Ida de executor de Marielle ao condomínio onde mora o presidente da república, Jair Bolsonaro e depoimento de porteiro levantam suspeitas
Em outubro de 2019, uma reportagem do Jornal Nacional revelou um depoimento de um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde morava Ronnie Lessa, executor de Marielle e Anderson, e também o atual presidente da república, Jair Bolsonaro. No depoimento, o porteiro disse que alguém da casa 58 (casa de Bolsonaro) havia liberado a entrada de Élcio Queiroz (motorista do carro que perseguiu Marielle). Bolsonaro era deputado federal à época e havia marcado presença na Câmara dos Deputados, em Brasília, no dia. Mais tarde, uma perícia no áudio atestou que, na gravação do condomìnio a voz do porteiro que liberou a entrada era diferente da voz do porteiro da reportagem e que a entrada de Élcio havia sido autorizada por Ronnie e não pela casa 58. Fonte: G1.
fevereiro/2020
Adriano da Nóbrega, um dos denunciados da "Operação Intocáveis" é morto em confronto com a polícia da Bahia. Na
Na época, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia afirmou que Adriano era suspeito de envolvimento no assassinato de Marielle e Anderson. A morte do miliciano mobilizou familiares das vítimas e figuras públicas, uma vez que meses antes um possível envolvimento da família Bolsonaro (vizinha do executor de Marielle e Anderson, Ronnie Lessa). Além disso, Adriano da Nóbrega tinha sido homenageado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro algumas vezes pelo ex-deputado estadual, Flávio Bolsonaro. Apesar dos fatos, o envolvimento da família do presidente, no entanto, foi descartado até o momento, assim como do Escritório do Crime. Fonte: G1.
março/2020
Casa Marielle é inaugurada pelo Instituto Marielle Franco na Zona Portuária do Rio de Janeiro
No primeiro #MarçoPorMarielleEAnderson o Instituto Marielle Franco inaugura a Casa Marielle e realiza programação com foco na visibilidade de mulheres negras, periféricas e LGBTQIA+. Infelizmente, a programação da casa foi interrompida no dia 14 de março de 2020, quando foi decretado lockdown em decorrência da pandemia de Covid-19 em todo o mundo. A partir daquele dia, as ações do Instituto e da família de Marielle se voltaram para o que se transformou na maior crise social, sanitária e política de todos os tempos. Fonte: O Globo.
março/2020
Dois anos com respostas incompletas: Família cobra respostas do governo do Estado do Rio de Janeiro
Instituto Marielle Franco, em parceria com a Anistia Internacional realiza ações no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro e se reúne com o governador do Estado do Rio, Wilson Witzel para cobrar por justiça e maior celeridade nas investigações do mandante do crime. Fonte: Agência Brasil.
março/2020
Executores de Marielle e Anderson irão a júri popular
A Justiça do Rio determinou, em 10 de março de 2020, que o PM reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio Vieira de Queiroz sejam julgados por júri popular pelas mortes de Marielle e Anderson. Apesar dos advogados dos dois acusados terem recorrido, em fevereiro de 2021 o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro manteve por unanimidade a decisão. Fonte: O Globo.
maio/2020
Mais provas de interferências nas investigações
Após ser eleito com um episódio de extremo desrespeito à memória de Marielle, e vetar a criação de praça que pretendia homenagea-la no Rio de Janeiro, o ex-governador Wilson Witzel é acusado de fazer interferências no caso Marielle e Anderson. Em entrevista, Witzel disse que sugeriu ao delegado responsável à época pelo caso, Giniton Lages, que prendesse imediatamente os executores do crime, ainda que sem o esclarecimento sobre a existência de um eventual mandante. Fonte: Folha de São Paulo.
maio/2020
Em depoimento, ex-ministro de Bolsonaro, Sérgio Moro diz que presidente pediu a superintendência da PF do Rio de Janeiro
Em meio a especulações de envolvimento, a falta de segurança na Polícia Federal para investigação do caso Marielle e Anderson se intensifica quando em depoimento, o ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, o juiz Sérgio Mouro, afirma que o presidente pedia desde março de 2019 que ele pudesse indicar para o então ministro, um nome de confiança para estar a frente da superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro. Fonte: Folha de São Paulo.
maio/2020
Contra intervenção nas investigações, as famílias de Marielle e Anderson lançam campanha #FederalizaçãoNão e a justiça nega a federalização do caso.
Após episódios envolvendo o presidente Bolsonaro, com tentativas de intervenção direta na Polícia Federal, o Instituto Marielle Franco junto a familiares das vítimas, organizações e atores políticos realiza a campanha "Federalização Não" e com o apoio de mais de 150 mil pessoas, consegue barrar a federalização do caso Marielle e Anderson no Superior Tribunal de Justiça. Fonte: Instituto Marielle Franco.
junho/2020
Operação Submersus 2: Polícia Civil e Ministério Público prendem bombeiro suspeito de obstruir investigações do caso Marielle e Anderson
O sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Corrêa, o Suel, é apontado como responsável por ajudar a jogar armas do policial reformado Ronnie Lessa no mar. O Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que Maxwell "atrapalhou de forma deliberada" as investigações do caso. Fonte: G1.
junho/2020
Delegado do caso diz que Escritório do Crime não foi responsável pela execução de Marielle
Segundo Daniel Rosa, delegado responsável pelo caso: "O Escritório do Crime foi investigado, mas não foi responsável pela morte da vereadora. O Ronnie Lessa, apesar de ter uma certa aproximação desses criminosos do Escritório do Crime, nós não temos esse dado de que ele teria integrado o Escritório do Crime. Fonte: G1.
julho/2020
Elza Soares homenageia Marielle Franco na data de seu aniversário, em uma live promovida pelo Instituto Marielle Franco
Em uma emocionante transmissão promovida pelo Instituto Marielle Franco, a cantora Elza Soares realiza um tributo à Marielle no dia que a mesma completaria 41 anos de idade. Além do show da histórica cantora brasileira, a família de Marielle Franco, seus pais, Seu Antônio e Dona Marinete, sua filha, Luyara e sua irmã e diretora do Instituto Marielle Franco, Anielle Franco realizaram uma homenagem a vereadora assassinada. Fonte: Instituto Marielle Franco.
agosto/2020
Agenda Marielle Franco: Do falar Marielle ao agir Marielle
Nas eleições que Marielle completaria seu primeiro mandato como vereadora e no intuito de promover um comprometimento de candidaturas com as pautas que Marielle defendia, o Instituto Marielle Franco elabora a "Agenda Marielle Franco", uma sistematização da trajetória política de Marielle que conta com políticas e práticas inspiradas no legado da ex-vereadora. Mais de 700 candidaturas de 300 municípios do Brasil se comprometeram, onde, entre essas, 81 foram eleitas vereadoras, prefeitas e vice-prefeitas de seus municípios. Fonte: Instituto Marielle Franco.
setembro/2020
Caso muda de delegado mais uma vez
Em agosto de 2020, o governador Wilson Witzel foi afastado do cargo pela Justiça e seu vice, Cláudio Castro, assumiu como governador interino. Castro nomeou Allan Turnowski como novo secretário da Polícia Civil, ele por sua vez, logo anunciou a saída de Antônio Ricardo Nunes da chefia do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), que foi assumida por Roberto Cardoso. O DGHPP comanda as delegacias de Homicídios da capital e da Região Metropolitana. Cardoso então trocou o delegado do caso Marielle e Anderson, Daniel Rosa, por Moisés Santana. Fonte: Estadão.
outubro/2020
Google mede forças com a justiça e consegue não entregar dados de usuários
Em agosto de 2020, a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro, o STJ determinou que o Google disponibilizasse a lista de pessoas que pesquisaram na ferramenta de buscas o nome de Marielle e termos conexos pouco antes de seu assassinato. Em outubro de 2020 a empresa entrou com recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) na tentativa de revogar a ordem judicial. Até hoje essa lista não foi disponibilizada e essa listagem que poderia contribuir na investigação segue em sigilo. Fonte: Exame.
novembro/2020
Quem protege as mulheres negras eleitas?" - Instituto Marielle Franco lança pesquisa inédita sobre violência política contra mulheres negras nas eleições 2020
Durante as eleições de 2020, as primeiras eleições municipais desde o assassinato de Marielle e Anderson, uma série de ataques virtuais racistas e misóginos, e ameaças de morte começaram a ocorrer contra candidatas negras. A partir disso, e motivado pela luta por justiça para o caso de Marielle, o Instituto Marielle Franco realizou uma pesquisa com candidatas negras de diversos municípios do Brasil, a fim de descobrir quais os principais tipos de violências sofridas, seus agentes agressores e a situação das denúncias. A pesquisa mobilizou uma importante agenda em torno dessa temática no Brasil, chegando a ser apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e sendo matéria para denúncias e audiências na Comissão Interamericana dos Direitos Humanos e no Alto Comissariado de Direitos Humanos das Nações Unidas. Fonte: Instituto Marielle Franco.
dezembro/2020
Investigações apontam novas pistas para encontrar o carro clonado
Em dezembro de 2020, o Gaeco do MP Rio de Janeiro apontou que Eduardo Siqueira, morador da Muzema - comunidade dominada pelo Escritório do Crime em 2018, teria clonado um veículo do mesmo modelo no começo daquele ano, às vésperas da emboscada. Além disso, o advogado de Eduardo Siqueira, Bruno Castro, é o mesmo de Ronnie Lessa, acusado de ser o executor do crime. Fonte: VEJA.
janeiro/2021
Não seremos interrompidas!
Após atentados contra parlamentares negras e trans de São Paulo. O Instituto Marielle Franco expande sua campanha "Não Seremos Interrompidas!" inicialmente realizada como mobilização pelo caso de Ana Lúcia Martins, de Joinville. O Instituto Marielle Franco junto à demais organizações de direitos humanos intensifica suas campanhas de mobilização e denúncias em instâncias nacionais e internacionais. Fonte: Instituto Marielle Franco.
março/2021
#MarçoPorMarielleEAnderson - 3 anos na busca por justiça
O Instituto Marielle Franco lança, em 1º de março uma agenda colaborativa de atividades nacionais e internacionais durante todo o mês de março. O objetivo do #MarçoPorMarielleEAnderson é fortalecer a busca por justiça para que a pergunta "Quem mandou matar Marielle?" seja respondida pelas autoridades do país. Fonte: Instituto Marielle Franco.
março/2021
MPRJ cria força-tarefa para se dedicar a concluir caso Marielle e reincorpora promotoras às investigações
O MPRJ anunciou medidas de reestruturação nos Grupos de Atuação Especializada. O MPRJ revelou que estão de volta à equipe que investiga o caso pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) as promotoras Simone Sibílio e Letícia Emile, que, desde o início, participaram das investigações, mas acabaram saindo após a troca de comando no órgão. Fonte: O Globo.
março/2021
Polícia trabalha com tese de complô entre mandantes e intermediários na morte de Marielle
Polícia trabalha com uma nova hipótese de motivação, de acordo com fontes ouvidas pelo VEJA, o crime, poderia se tratar de uma vingança contra o PSOL, partido de Marielle e de seu amigo pessoal, o deputado federal Marcelo Freixo, que presidiu a CPI das Milícias em 2008 na Assembleia Legislativa do Rio indiciou 226 pessoas, entre deputados, vereadores, PMs e o ex-chefe da Polícia Civil fluminense, Álvaro Lins. Marielle era assessora de Freixo na época, mas não atuou diretamente nesta comissão. Fonte: VEJA.
julho/2021
Pela quarta vez em pouco mais de 3 anos, delegado é afastado do caso
Mais uma troca no comando das investigações foi feita, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) do RJ realocou Moysés Santana, que capitaneou o caso nos últimos dez meses, colocando-o na 18ª DP (Praça da Bandeira). O novo titular das investigações é o delegado Henrique Damasceno, responsável pelo caso do menino Henry Borel, de 4 anos, assassinado pelo padrasto, o vereador cassado Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido). Os familiares não foram informados sobre a troca e demonstraram preocupação com mais essa mudança após 3 anos. Fonte: Ponte.
julho/2021
Promotoras do caso Marielle e Anderson pedem afastamento voluntário, após indícios de "interferências externas
. Fonte: G1.
julho/2021
Possível vazamento de informações e quebra de sigilo ameaça a investigação do caso mais uma vez
. Fonte: RJ2.
julho/2021
Familiares das vítimas e organizações da sociedade civil lançam o Comitê Justiça Por Marielle e Anderson para acompanhamento das investigações do caso
. Fonte: Instituto Marielle Franco.
fevereiro/2022
Caso Marielle chega ao quinto delegado após mudanças na Polícia Civil
A investigação da morte de Marielle Franco e Anderson Gome passa pela quinta mudança de delegado responsável. Edson Henrique Damasceno, titular da Delegacia de Homicídios da Capital, então responsável pelo caso, vai para a chefia do Departamento-Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP). Em seu lugar, assume o cargo o delegado Alexandre Herdy, até então titular da 10ª DP (Botafogo). Fonte: G1.
14/março/2022
Advogados de Marielle e Anderson entram com ação na Justiça pedindo acesso às informações dos autos de investigação sobre os mandantes.
Advogados das famílias protocolaram um mandado de segurança no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para que as informações dos autos de investigação sobre os mandantes do assassinato sejam compartilhadas. Fonte: CNN.
setembro/2022
Ex-chefe de polícia do RJ tinha relação próxima com assassino de Marielle
Investigações do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO) do MPRJ relataram que Allan Turnowski agiria como “agente duplo” e teria uma relação próxima com Ronnie Lessa, a quem Turnowski “respeita pra caramba”. Lessa seria informante de Turnowski. Fonte: Metrópoles.
janeiro 2023
Promotores que compõem força-tarefa são exonerados.
Os 29 promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediram exoneração do cargo. O grupo de trabalho trata de investigações como a do assassinato de Marielle e Anderson. Segundo nota assinada pelos servidores, a saída coletiva se deu em decorrência da recondução do Dr. Luciano Mattos para o cargo de procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, pelo governador Cláudio Castro. Fonte: Extra - Globo.
fevereiro/2023
Dino abre inquérito da PF para investigar assassinatos de vereadora e motorista
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, determinou a instauração de um inquérito na Polícia Federal com o objetivo de ampliar a colaboração federal nas investigações sobre o caso. Ficou designado o delegado Guilhermo de Paula Machado Catramby para atuar no inquérito da Polícia Federal. A proposta anunciada teria a finalidade de fortalecer a força-tarefa da Promotoria fluminense. Fonte: G1.
fevereiro/2023
Bancada Marielle toma posse na Câmara dos Deputados e Casas Legislativas de todo Brasil
Instituto Marielle Franco promove a ação da Bancada Marielle Toma Posse. Parlamentares comprometidas com a Agenda Marielle Franco tomam posse em todo o Brasil, e isso foi um marco que ressoou com força e significado. Em meio a desafios e conquistas, uma constante permaneceu: nosso compromisso inabalável em defender a memória e o legado de Marielle. Fonte: Mídia Ninja.
março/2023
Inicio do Março por Marielle e Anderson
Instituto Marielle Franco em parceria com comunidades, organizações e defensores dos direitos humanos, erguemos nossas vozes em uníssono, clamando por justiça e responsabilidade. Fonte: IMF.
´março/2023
Força-tarefa de Marielle e Anderson recebe reforço com sete novos promotores
O Ministério Público do Rio de Janeiro definiu, no dia 3 de março, a nova composição da força tarefa responsável por investigar a morte de Marielle e Anderson. O Procurador Geral de Justiça, Luciano Mattos, designou sete novos promotores para o grupo que se juntarão ao coordenador Luciano Lessa. No MPRJ, três equipes diferentes já se debruçaram sobre a investigação, e, atualmente, somam-se 19 promotores que passaram pelo caso. Fonte: O Tempo.
março/2023
Festival Justiça por Marielle e Anderson 2023
No marco dos 5 anos sem respostas, Instituto Marielle Franco realiza Festival Justiça por Marielle e Anderson na Praça Mauá que contou com a presença de mais de 20 mil pessoas, além de ações de mobilização e solidariedade em todo o mundo. Fonte: G1.
março/2023
Mãe de Marielle recebe Medalha Pedro Ernesto
A fundadora do Instituto Marielle Franco e mãe de Marielle, Marinete Silva recebeu a medalha Pedro Ernesto, concedida pela vereadora Monica Cunha. Fonte: MeiaHora.
abril/2023
STJ concede acesso à investigação da morte de Marielle e Anderson à família
No dia 18 de abril, houve votação no STJ de concessão do direito ao acesso à informação e participação por parte da família. Por unanimidade, a matéria foi votada e a família terá acesso aos autos da investigação. Fonte: STJ.
maio/2023
PF ouve ex-candidato a deputado estadual sobre morte de Marielle Franco
Em 03 de maio, a PF escutou o militar da reserva e ex-candidato a deputado estadual Ailton Barros (PL-RJ). Os investigadores pediram para ele ser ouvido após tomarem conhecimento da mensagem de áudio – enviada por Ailton ao tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro – na qual dizia saber quem mandou matar a vereadora em 2018. Fonte: G1.
maio/2023
Decisão sobre acesso à informação no caso Marielle aguarda análise do STF
O MP já obteve decisão favorável no Tribunal de Justiça do Rio e no Superior Tribunal de Justiça. O Google, no entanto, recorreu ao STF, que ainda vai avaliar o tema. A Corte já reconheceu repercussão geral no caso, o que significa a decisão que for tomada terá que ser seguida em outros casos semelhantes. Fonte: STJ.
maio/2023
PF aponta possíveis crimes na investigação da morte de Marielle Franco
Em 21 de maio, levantamento midiático apontou que a PF encontrou possíveis crimes da polícia civil do RJ na investigação do caso de Marielle. A apuração da Polícia Federal mostra que alguns dos policiais que se envolveram na investigação do caso fizeram manobras no inquérito no sentido de conduzir a diligência para caminhos sem saída e também induzir ao erro. Fonte: Metrópoles.
junho/2023
PF reforça equipe de investigação do caso Marielle com integrantes do GEIS
A PF destacou novos investigadores para o caso Marielle, entre eles, há ao menos dois integrantes do Grupo Especial de Investigações Sensíveis. Fonte: Metrópoles.
julho/2023
Registro de visita de suspeito de mandar matar Marielle é apagado da Câmara do Rio
O Intercept Brasil publicou uma reportagem que expõe que o registro da visita do miliciano Cristiano Girão foi apagado dos documentos oficiais da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Girão, ex-vereador cassado, visitou os antigos colegas uma semana antes de Marielle Franco ser assassinada. Girão é um dos suspeitos de mandar matar Marielle. Segundo documentos, Girão teria visitado a Câmara no dia 7 de março, uma semana antes da emboscada que matou Marielle e Anderson. Girão está preso desde julho de 2021. A Câmara confirma que o registro da visita de Girão foi apagado, mas não explica como e por qual motivo isso aconteceu. Fonte: Intercept Brazil.
julho/2023
Ex-bombeiro é preso e confirmado como um dos executores do crime de Marielle
Em 24 de julho, A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) prenderam o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, na Operação Élpis. Após delação premiada de Élcio de Queiroz, ele foi confirmado como um dos executores do crime, ao lado de Ronnie Lessa e Queiroz. Foram cumpridos outros sete mandatos de busca e apreensão neste mesmo dia. Em coletiva de imprensa ainda na manhã do dia 24/09, o Ministro Flávio Dino afirmou que a prisão de Suel significa o encerramento de um primeiro patamar das investigações - sobre os executores. A partir de então, as investigações seguem buscando desvendar os mandantes e motivação. O Ministro também aponta não haver dúvidas da participação da milícia. Ainda, em delação premiada, Élcio de Queiroz afirmou que a primeira tentativa de assassinato de Marielle teria ocorrido em 2017. A tentativa foi frustrada após um problema com o carro que seria utilizado para cometer o crime. Integra da delação, aqui. Fonte: Folha de São Paulo.
julho/2023
Fotobiografia de Marielle Franco é lançada no Complexo da Maré
No marco do 27 de julho, aniversário de Marielle Franco, é lançada a fotobiografia Marielle Franco, no Complexo da Maré. Fonte: Voz da Comunidade.
agosto/2023
Nova operação da PF e MPRJ investiga esquema relacionado ao caso Marielle
Na madrugada de 04 de agosto, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagraram uma nova operação na investigação para desvendar o assassinato de Marielle e Anderson. A ação teve como alvo um esquema de “gatonet” no qual o ex-bombeiro Maxwell Simões, o Suel, preso por envolvimento no crime, teria envolvimento. Ao todo, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos. Fonte: CNN.
setembro/2023
Completa-se 2 mil dias desde o assassinato de Marielle e Anderson
Completa-se 2 mil dias desde o assassinato de Marielle e Anderson e da luta por justiça pelas famílias. Fonte: G1.
setembro/2023
Seminário Internacional marca 5 anos de luta por justiça por Marielle e Anderson
O Comitê Justiça Por Marielle e Anderson realiza, no Rio de Janeiro, o Seminário Internacional 5 anos de Luta por Justiça por Marielle e Anderson Fonte: Mídia Ninja.
outubro/2023
Inquérito sobre morte de Marielle e Anderson é enviado ao STJ após novas suspeitas
Em 02 de outubro, o inquérito que apura o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) após surgirem novas suspeitas sobre a participação no crime do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, que foi citado no acordo de delação premiada do ex-policial militar Élcio Queiroz. Fonte: G1.
janeiro/2024
Vazamento na imprensa de delação de Ronnie Lessa sobre possível mandante
Em 22 de janeiro de 2024, foi divulgada pela imprensa a informação de que Ronnie Lessa, preso preventivamente acusado de ser um dos executores, teria feito um acordo de delação. Ronnie teria indicado o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCU-RJ) Domingos Brazão como mandante do homicídio. Fonte: Terra de Direitos.
fevereiro/2024
PF e GAECO prendem homem ligado ao descarte do carro usado nos homicídios de Marielle Franco e Anderson Gomes
Em 28 de fevereiro de 2024, a Polícia Federal e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (GAECO/MPRJ) prenderam o dono do ferro-velho que recebeu, realizou o desmanche e descartou o veículo usado pelos assassinos para cometer o duplo homicídio que vitimou a vereadora e seu motorista e da tentativa de homicídio contra a assessora da parlamentar, ocorrido no ano de 2018. Fonte: CNN.
março/2024
6 anos de espera marca o Março por Marielle e Anderson
O Instituto Marielle Franco lança, em 1º de março uma agenda colaborativa de atividades nacionais e internacionais durante todo o mês de março. O objetivo do #MarçoPorMarielleEAnderson é fortalecer a busca por justiça para que a pergunta "Quem mandou matar Marielle?" seja respondida pelas autoridades do país. Fonte: IMF.
março/2024
Investigação sobre morte de Marielle chega ao STF
Em 14 de março de 2024 foi divulgada pela imprensa que a investigação que apura os mandantes e responsáveis pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foi encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e será relatada pelo ministro Alexandre de Moraes. Fonte: CNN.
março/2024
Instituto Marielle Franco, Terra de Direitos e Justiça Global se unem ao movimentos de mães para pedir Justiça para Johnatha após 10 anos do caso
10 anos de luta por justiça! Em maio de 2014, Johnatha teve sua vida interrompida, ao ser atingido com um tiro nas costas, disparado pela arma do policial militar Alessandro Marcelino de Souza, em Manguinhos, na zona norte do Rio. Após 10 anos ocorre o júri poular para julgar o policial acusado de fazer os disparos. Marielle acompanhou e apoiou a luta de Ana Paula Oliveira, mãe de Johnatha, por justiça. Fonte: IMF.
março/2024
Moraes é escolhido relator do caso Marielle no STF
Em 14 de março de 2024 CNN divulga que ministro Alexandre de Moraes foi escolhido, via sorteio, para ser juiz relator do caso. Caso foi enviado do STJ para a Suprema Corte após a descoberta do suposto envolvimento de uma autoridade com foro por prerrogativa de função. No dia 13 de março, o inquérito foi enviado ao STF pelo ministro Raul Araújo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Fonte: CNN.
março/2024
Festival Justiça por Marielle e Anderson 2024
No dia 14 de março, no marco de 6 anos sem respostas, o Instituto Marielle Franco realiza festival justiça por Marielle e Anderson. Com uma programação cultural gratuita e com várias ações de solidariedade com o caso, é uma oportunidade para toda população cobrar respostas concretas das autoridades e manter vivo o legado e a memória de Marielle. Fonte: Brasil de Fato.
março/2024
STF homologa a delação de Ronie Lessa
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, faz pronunciamento inédito e afirma que Moraes homologou a delação premiada de Ronnie Lessa no dia 19 de março de 2024. Fonte: CNN.
março/2024
Operação contra os suspeitos de serem mandates do assassinato de Marielle e Anderson no dia 24 de março de 2024
Operação prende os irmãos Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio. A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A Operação Murder Inc., como foi chamada, é formada pela Polícia Federal, Procuradoria Geral da República (PGR) e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Fonte: CNN.
março/2024
Moraes quebra o sigilo da decisão da prisão preventiva dos possíveis mandantes
O documento de 41 páginas narra como se deu o crime, quais as contribuições das colaborações premiadas e quais as provas obtidas pela Polícia Federal (PF). Moraes baseia sua decisão no relatório da Polícia Federal (PF) sobre o assassinato. O documento da investigação aponta que o assassinato teria sido motivado por uma série de dissidências entre a atuação da parlamentar e os supostos mandantes. Dentre essas razões, destaca-se a ligação da milícia na disputa por terras no Rio de Janeiro. Fonte: CNN.
março/2024
O ministro Alexandre de Moraes comunicou oficialmente a Câmara sobre a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle Franco.
Pelas regras do STF, o prazo começaria a contar a partir de meia-noite. Como todos os ministros da primeira turma votaram, o ministro se antecipou e já enviou o comunicado ao presidente da Câmara, Arthur Lira. Uma vez notificado, caberá à Lira convocar sessão no plenária para que os parlamentares votem sobre manter ou não a prisão de Brazão. Fonte: CNN.
abril/2024
Câmara decide manter preso Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle
Foram 277 votos a favor e 129 contrários. Houve 28 abstenções. Eram necessários ao menos 257 votos favoráveis para que o parlamentar continuasse preso, referendando a decisão do Supremo Tribunal Federa (STF), e seguindo o relatório do deputado Darci de Matos (PSD-SC). Após a proclamação do resultado, um grupo de parlamentares gritou “justiça” no plenário da Câmara. Fonte: CNN.
maio/2024
PGR pede que pais de Marielle também sejam indenizados
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os pais da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) recebam uma indenização a ser paga pelos suspeitos de participar do planejamento do assassinato dela. A PGR pede a indenização “a título de danos morais e materiais sofridos em decorrência das práticas delitivas”. A PGR já havia solicitado que outros familiares de Marielle — como a viúva, Monica Benício — e de Gomes fossem indenizados. Fonte: CNN.
junho/2024
Moraes abre novo inquérito contra irmãos Brazão e Rivaldo para apurar obstrução de investigação
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta terça-feira (18), a abertura de um novo inquérito contra os irmãos Brazão e o delegado Rivaldo Barbosa. O objetivo é apurar a suposta prática de obstrução da investigação do caso. Fonte: CNN.
junho/2024
Por unanimidade, STF torna réus suspeitos de mandar matar Marielle
Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes entendeu que a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) cumpre os requisitos e apresenta indícios mínimos da prática dos crimes e da autoria dos acusado Fonte: CNN.
julho/2024
Instituto Marielle Franco e AMUAFROC realizam encontro "Nossa força move a américa latina" no dia da Mulher Negra Lationamericana e caribenha
Fonte: IMF.
julho/2024
Instituto Marielle Franco, Movimento Mulheres Negras Decidem, Instituto Alziras, Terra de Direitos e Justiça Global na camapanha "Não seremos interrompidas!" enviam carta de pressão aos partidos políticos pelo enfrentamento à Violência Política de Gênero e Raça nas eleições de 2024
Fonte: IMF.
agosto/2024
Conselho de Ética aprova parecer pela cassação de Chiquinho Brazão
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados aprovou por 15 votos a 1 e uma abstenção, nesta quarta-feira (28), o parecer da deputada Jack Rocha (PT-ES) pela cassação do mandato do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Fonte: CNN.
setembro/2024
dono de ferro-velho é condenado por ajudar a destruir carro usado no crime
A Justiça do Rio de Janeiro condenou Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha, por ajudar os assassinos da vereadora Marielle Franco a destruir o carro usado no crime. Fonte: CNN.
setembro/2024
Júri dos acusados de assassinar Marielle e Anderson é marcado
O julgamento dos ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio Queiroz foi designado pelo 4º Tribunal do Júri do Rio para acontecer no dia 30 de outubro. Fonte: CNN.